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sexta-feira, 1 de abril de 2016

A CRISE POLÍTICA ATUAL: UMA GRANDE FARSA - Nota do Prof. Dermeval Saviani

A CRISE POLÍTICA ATUAL: UMA GRANDE FARSA 

Dermeval Saviani 
Professor Emérito da UNICAMP e Pesquisador Emérito do CNPq




A crise que se abateu sobre o país tem sido justificada em nome do combate à corrupção e, por meio da insistente repetição dos diversos meios de comunicação, vem induzindo a população a acreditar que foi o PT que, ao chegar ao governo, institucionalizou a corrupção instalando uma verdadeira quadrilha empenhada na apropriação privada dos fundos públicos. Mas a verdade é bem outra. O erro do PT foi, ao assumir o governo, não ter tentado desmontar o esquema que já existia e do qual se serviam todos os partidos que chegavam ao poder. Ao contrário, para assegurar uma base de apoio no Congresso sem o que não conseguiria governar, o PT lançou mão do esquema que já se encontrava em funcionamento muito antes do seu surgimento. Portanto, o apelo atual à luta contra a corrupção não passa de uma grande farsa. Como afirmou o delegado da Polícia Federal Armando Coelho Neto, que se aposentou faz apenas dois anos e foi presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, a PF na era FHC estava desaparelhada e carecia de autonomia tendo havido, inclusive, um empréstimo francês para seu aparelhamento que, embora recebido e o governo já estivesse pagando juros, não foi utilizado por falta de planejamento. Em contrapartida, a gestão Dilma tomou treze medidas que aparelharam a Polícia Federal e lhe deram autonomia, assegurando-lhe condições de atuar fortemente na investigação dos atos ilícitos, em especial no caso da corrupção. Mas ele constata que, na verdade, não se está lutando contra a corrupção. Se isso estivesse ocorrendo outras operações estariam em curso. A Operação Zelotes, por exemplo, está abafada porque nela estão envolvidos grandes personagens da política, grandes empresas e bancos, grupos de comunicação, à testa a Rede Globo, num grande escândalo intermediado pelo Banco HSBC que, por conta disso, acabou se retirando do país. Na própria Operação Lava-Jato as delações trouxeram à baila nomes do PSDB e de outros partidos que, no entanto, são blindados. A Conclusão do ex-presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal é que o que está em curso não é uma luta contra a corrupção, mas uma guerra contra o governo e o PT. Bresser-Pereira, por sua vez, que foi um dos mais importantes ministros do governo FHC, tem evidenciado o ódio dos endinheirados contra o PT e, num dos últimos vídeos ele afirma que nos governos de Lula e Dilma os pobres ficaram menos pobres e os ricos mais ricos, sendo que a classe média foi a menos beneficiada. Daí, o cultivo do ódio da classe média contra o PT, ódio incentivado com a insistência da mídia que diariamente, repetindo à exaustão, se dedica a esmiuçar denúncias não comprovadas contra Dilma, Lula e o PT. E isso é muito perigoso porque está em curso uma onda fascista que se manifestou explicitamente com saudações nazifascistas e incitação ao armamento da população, como o fez o deputado Jair Bolsonaro. Este, segundo consta, teria sido avisado previamente da condução coercitiva do Lula que, segundo o plano seria levado preso de Congonhas para Curitiba num jatinho que já estava pronto para decolar, quando a operação foi abortada pelo destacamento da aeronáutica que faz a segurança do aeroporto de Congonhas. Mas Bolsonaro já teria se dirigido a Curitiba para lá incitar a população a se manifestar em apoio à prisão de Lula assim que ele chegasse à carceragem. É um quadro muito preocupante que nos faz lembrar da Alemanha das décadas de 1920 e 1930 com a ascensão de Hitler, apoiado pelo fanatismo que se apossou da população. Naquela situação também a Justiça se revelou draconiana com as ações da esquerda e complacente com a truculência da direita. Agora, no Brasil, está em curso iniciativas que, como observou o jurista Fábio Conder Comparato, deixa o Estado de Direito em frangalhos, com violações de normas constitucionais.
A situação é muito grave e, ao que parece, o golpe irá se consumar porque todas as instituições da República (Judiciário, Ministério Público, a própria OAB, Parlamento, Partidos políticos, toda a grande mídia televisiva, escrita e falada) encontram-se conspurcadas e obcecadas com o único objetivo de destruir o PT e impedir Lula de voltar a se candidatar. E, para isso, não têm pejo em violar as normas jurídicas relativas aos direitos mais elementares, inclusive dispositivos constitucionais. A hipocrisia é tanta que jornalistas, representantes do Judiciário e parlamentares repetem à exaustão que Lula não pode ser ministro porque é investigado, ao mesmo tempo em que se posicionam a favor do impeachment que vem sendo conduzido e manipulado por um parlamentar que não apenas é investigado, mas é réu e se mantém como Presidente da Câmara dos Deputados sendo, nessa condição, o segundo na sucessão da Presidência da República. Então, a pergunta que não quer calar é: por que Eduardo Cunha, que é réu em processo que corre no Supremo Tribunal Federal, pode continuar como deputado e, mesmo, como Presidente da Câmara obstruindo a Comissão de Ética e articulando todos os passos do processo de impeachment; e Lula, que apenas está sendo investigado, não pode assumir a Casa Civil? Diga-se de passagem que esse impedimento é também violação da Constituição a qual determina que a nomeação de ministros no âmbito do Poder Executivo é prerrogativa exclusiva da Presidência da República.
Sim, o que está em curso é um golpe. Claro que o impeachment está previsto na Constituição não podendo, pois, por si mesmo, ser caracterizado como golpe. Mas quando esse mecanismo é acionado como pretexto para derrubar um governo democraticamente eleito sem que seja preenchida a condição que a Constituição prescreve para que se acione esse mecanismo, ou seja, a ocorrência de crime de responsabilidade, então não cabe tergiversar. O nome apropriado nesse caso não é outro. É, mesmo, Golpe de Estado, pois a Constituição não estará sendo respeitada, mas violada. E até agora, nenhuma das alegações apresentadas para justificar o impeachment caracteriza crime de responsabilidade. Aliás, Dilma sequer está sendo investigada ao passo que a Comissão do impeachment tem mais da metade de seus membros em investigação e, no conjunto da Câmara, 302 deputados encontram-se na mesma situação. A farsa está, pois, escancarada: um bando de corruptos julgando e condenando uma presidenta que não cometeu crime algum. E, como a oposição ensandecida deverá, engrossada pelo PMDB, conseguir maioria para aprovar o golpe, restará ao Supremo, cumprindo seu papel de guardião da Constituição, evitar esse desfecho. Se isso não acontecer, a farsa se transformará em tragédia. E o Estado Democrático de Direito deixará de existir no Brasil, vitimado por um Golpe de Estado jurídico-midiático-parlamentar. É, pois, de suma importância uma grande mobilização das forças democráticas, independentemente de partidos e da avaliação positiva ou negativa do governo Dilma, para evitar essa tragédia.

Campinas, 31 de março de 2016.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Revista Germinal | v. 7, n. 2 (2015): História da Educação















v. 7, n. 2 (2015): História da Educação

"Em tempos de destruição da natureza e do trabalho que afetam a sobrevivência da humanidade, de projetos históricos conservadores, de forte disputa e controle da educação, de judicialização da política, de massivas manifestações populares e de crescente interesse dos jovens pela política, Germinal: Marxismo e Educação em Debate, deliberadamente, dedica este número à História da Educação para que, mais uma vez, cumpra seu objetivo precípuo – promover o debate, o esclarecimento e assim contribuir para o avanço de movimentos sociais implicados na transformação das atuais relações de produção da vida. Neste sentido, acolheu e traz a lume textos e seus autores dedicados a explanar e analisar teses conhecidas, algumas amplamente difundidas, temas, abordagens, ora examinadas e descortinadas à luz da crítica marxista. O exame dos autores cujas produções constituem este número da Germinal estava a fazer falta dado o cenário de eterno presentismo, de pletora de informação que, na maioria dos casos, elide tempo, autorias, contextos, razões, passado e futuro, naturaliza, eterniza um único modo de existir, o do capital." (Editorial)

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Sumário

Editorial

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: INSTITUIÇÕES, AUTORES E TESES EM TENSÃO HISTÓRICA    
Maria de Fátima Rodrigues Pereira, Maria de Fátima Félix Rosar, Dermeval Saviani, Elza Margarida de Mendonça Peixoto               

Debate
LUIZ CARLOS PRESTES: UM JOVEM MILITAR EMPENHADO NA EDUCAÇÃO DOS SEUS SUBORDINADOS
Anita Leocadia Prestes

AGÊNCIAS E AGENTES NA PROFISSIONALIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO DE ENSINO SECUNDÁRIO (1931-1945)         
Amália Cristina Dias da Rocha Bezerra  

PERSPECTIVAS EM CONFRONTO NO CAMPO DA EDUCAÇÃO: O MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA (1932) E O MANIFESTO DOS INSPETORES DE ENSINO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (1934)   
Marcos Cesar de Oliveira Pinheiro         

A INFLUÊNCIA DO “ESTILO AMERICANO DE VIDA” NOS EDUCADORES BRASILEIROS PÓS 1930 E ALGUNS DE SEUS CRÍTICOS: FLORESTAN FERNANDES E A FEDERAÇÃO INTERNACIONAL SINDICAL DE ENSINO     
Gilcilene de Oliveira Damasceno Barão

Artigos

ORIGENS DO MOVIMENTO OPERÁRIO E DO SOCIALISMO NO BRASIL   
Osvaldo Luis Angel Coggiola      

MUNDIALIZAÇÃO E SOCIEDADE MUNDIAL. APONTAMENTOS PARA UMA POSIÇÃO ONTOLÓGICO-POLÍTICA DO PROBLEMA        PDF
José Adriano Barata-Moura      

INSTITUTO BRASILEIRO DE FILOSOFIA: UMA TENTATIVA DE CONSTRUÇÃO DE UMA HEGEMONIA CONSERVADORA     
Rodrigo Jurucê Mattos Gonçalves,         Pedro Leão da Costa Neto         

ZEFERINO VAZ: UM REITOR DE DIREITA QUE PROTEGIA AS ESQUERDAS?           
Caio Navarro Toledo     

A CENTRALIDADE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NA OBRA E MILITÂNCIA DE FLORESTAN FERNANDES, NO PERÍODO ENTRE 1980 A 1995: CONTRIBUIÇÕES AO PENSAMENTO MARXISTA SOBRE A EDUCAÇÃO NO BRASIL  
Fabiana de Cássia Rodrigues,     Lucelma Silva Braga       

BUSCANDO GRAMSCI NA OBRA DE BRIAN SIPSON        
Marisa Bittar     

MARX E A EDUCAÇÃO: OBSERVAÇÕES ACERCA DE A IDEOLOGIA ALEMÃ E TESES CONTRA FEUERBACH.             
Anita Helena Schlesener            

TRABALHO, EDUCAÇÃO E REPRODUÇÃO EM LUKÁCS   
Gisele Masson 

IMAGINÁRIO SOCIALISTA          
Claudio Katz      

O MARXISMO HISTORICISTA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): TEORIA E PRÁTICA             
Fábio Fernandes Villela

TRABALHO E EDUCAÇÃO: UM DEBATE NECESSÁRIO E URGENTE DIANTE DAS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO                
Eraldo Leme Batista      

O PROGRAMA DE APOIO A PLANOS DE REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS E SUA IMPLEMENTAÇÃO NA UTFPR   
Edevania Trevizan,         Henrique Tahan Novaes             

CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E SOFRIMENTO PSÍQUICO NO ENSINO SUPERIOR PRIVADO
Vivian Jilou,        Sálua Cecílio      

O SETOR PRIVADO-MERCANTIL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL E A EDUCAÇÃO A DISTANCIA      
Andreia Gomes da Cruz,              Maria de Fátima Costa de Paula               

O SINDICATO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS           
Olgaíses Cabal Maues  

A UNIVERSIDADE BRASILEIRA: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DA INSERÇÃO PERIFÉRICA NA ORDEM CAPITALISTA MUNDIAL.          
Matheus Castro da Silva             

ERA DA INDETERMINAÇÃO? FRANCISCO DE OLIVEIRA E PROCESSO DECISÓRIO POLÍTICO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO.      
Lucas Patschiki 

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CAPITAL E FORÇA DE TRABALHO NO BRASIL            
Michel Goulart da Silva

ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE POLÍTICA (“PÚBLICA”) EDUCACIONAL           
Iael de Souza    

Entrevista

MARXISMO E HISTÖRIA DA EDUCAÇÃO              
José Luis Sanfelice         

Clássico

MANIFESTO DOS INSPETORES DE ENSINO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AO MAGISTÉRIO E À SOCIEDADE FLUMINENSES 
Paschoal Lemme            

AS TAREFAS DAS UNIÕES DA JUVENTUDE          
Vladimir Iilich Ulianov Lenin       

Resenhas

LAVAL, C. A Escola não é uma empresa: o neo-liberalismo em ataque ao ensino público. Londrina: Editora Planta, 2004. 324 p.   
Renata Luiza Costa        

GRAMSCI NO LIMIAR DO SÉCULO XXI  
Rodrigo Sarruge Molina              

O PRECARIADO
Jéferson Silveira Dantas              

Teses e Dissertaçoes: Resumos

EMANCIPAÇÃO HUMANA E EDUCAÇÃO EM MARX: PARA UMA CRÍTICA DA FORMAÇÃO BURGUESA O HORIZONTE DA DESIGUALDADE SOCIAL              
Vilson Aparecido da Mata          

O PROJETO EDUCACIONAL DA ITAIPU BINACIONAL (1974-1985): UMA EDUCAÇÃO PARA CADA VILA E PARA CADA FRAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA.  

Denise Kloeckner Sbardelotto

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domingo, 24 de maio de 2015

Dossiê "Pedagogia Histórico-Crítica" | Revista Germinal | V. 7 n. 1 | 2015





O Volume 7, n. 1, de 2015 da Revista Germinal: Educação e Marxismo em Debate é mais uma vez dedicado à pedagogia histórico-crítica. Foi assim em 2013 (v. 5, n. 2), quando os organizadores da XI Jornada do HISTEDBR, realizada 2013 em Cascavel (PR), destinaram aquela edição da revista às conferências proferidas no evento e ampliaram o número com textos de outros autores. 


Sumário

Editorial

DOSSIÊ “PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: A DEFESA DO ENSINO E DIRECIONAMENTOS PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR”          
Ana Carolina Galvão Marsiglia,  Ligia Marcia Martins

Debate

A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR: PORQUE A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA NÃO ENDOSSA O SILÊNCIO DE WITTGENSTEIN                PDF
Newton Duarte              

O CONCEITO DIALÉTICO DE MEDIAÇÃO NA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA EM INTERMEDIAÇÃO COM A PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL
Dermeval Saviani           

A INTERNALIZAÇÃO DE SIGNOS COMO INTERMEDIAÇÃO ENTRE A PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA          
Lígia Márcia Martins      

Artigos

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E SABER OBJETIVO VERSUS MULTICULTURALISMO E O RELATIVISMO NO DEBATE CURRICULAR ATUAL     
Julia Malanchen              

O POPULAR E O ERUDITO NA EDUCAÇÃO ESCOLAR       
Cláudio Félix dos Santos, Adalgisa Gonçalves Gobbi, Ana Carolina Galvão Marsiglia       

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA ANÁLISE DO TEMA “ORIENTAÇÃO SEXUAL ” NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS      
Marcio Magalhaes da Silva         

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO: AVANÇO NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO OU FENÔMENO DE ALIENAÇÃO?   
Benedito Pinheiro Ferreira        

CRÍTICA À CONCEPÇÃO EMPRESARIAL DE EDUCAÇÃO: UMA CONTRIBUIÇÃO DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA      
André Silva Martins,      Leonardo Docena Pina 

A PRODUÇÃO DE DERMEVAL SAVIANI: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES AOS ARTIGOS QUE TRATAM DA TEORIA PEDAGÓGICA  
Carolina Nozella Gama, Cláudio de Lira Santos Júnior    

POR QUE É NECESSÁRIO O TRABALHO EDUCATIVO FUNDAMENTADO NA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA NAS ESCOLAS DO CAMPO E DO MST?            
Tiago Nicola Lavoura     

EDUCAÇÃO ESCOLAR E ACESSO AO CONHECIMENTO: O ENSINO COMO SOCIALIZAÇÃO DA LIBERDADE DE PENSAR                
Angelo Antonio Abrantes          

CINEMA COMO RECURSO PARA O DESENVOLVIMENTO CONCEITUAL: ENLACES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA 
Silvana Calvo Tuleski,     Marta Chaves,  Hilusca Alves Leite,         Paulo Sérgio Pereira Ricci,Maria Aparecida Santiago da Silva,     Jéssica Elise Echs Lucena             

A RELAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA EM QUESTÃO      
Marluza Secchin Malacarne, Sandra Soares Della Fonte, Robson Loureiro, Antonio Fernandes da Cruz Junior  

OS DESAFIOS DA PRÁTICA DOCENTE NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: APONTAMENTOS PARA UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA NA EDUCAÇÃO        
Eraldo Leme Batista, Marcos Roberto Lima        

O PAPEL DA ARTE E DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA FORMAÇÃO DE NECESSIDADES SUPERIORES À LUZ DOS PRESSUPOSTOS DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA  
Larissa Bulhões D'Incao, Mariana de Cássia Assumpção, Maria Cláudia da Silva Saccomanni         

AS CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA       
Lucas André Teixeira    

OBJETIVOS DO ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL À LUZ DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA E HISTÓRICO-CULTURAL         
Juliana Campregher Pasqualini

A CONCEPÇÃO HISTÓRICO-CULTURAL DE ALFABETIZAÇÃO       
Meire dos Santos Dangió, Ligia Marcia Martins

PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA: UM OLHAR PARA AS AÇÕES DO PROFESSOR NO ENSINO DA LINGUAGEM ESCRITA 
Mônica De Araújo Saraiva, Terezinha da Conceição Costa-Hübes           

DA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES À FORMAÇÃO CONTINUADA: CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTORICO-CRÍTICA NA BUSCA DE UMA FORMAÇÃO EMANCIPADORA              
Maria Cláudia da Silva Saccomani, Luciana Cristina Salvatti Coutinho      

A PEDAGOGIA HISTÓRICO CRITICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: A EXPERIÊNCIA DA ÁREA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO DA UFBA
Bárbara Carine Pinheiro da Anunciação

Entrevista

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA           
Celi Nelza Zulke Taffarel             

Clássico

SOBRE A NATUREZA E ESPECIFICIDADE DA EDUCAÇÃO
Dermeval Saviani           

Resenhas

O DESENVOLVIMENTO DO PSIQUISMO E A EDUCAÇÃO ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA.
Saulo Rodrigues Carvalho           

ESCOLA PÚBLICA E SOCIALISMO: FACES DE UMA MESMA MOEDA        
Régis Henrique Silva     

Teses e Dissertaçoes: Resumos

O DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO NA IDADE DE TRANSIÇÃO E A FORMAÇÃO DA INDIVIDUALIDADE PARA-SI: APORTES TEÓRICOS PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR DE ADOLESCENTES  PDF
Ricardo Eleutério dos Anjos      

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NA PERSPECTIVA DA FORMAÇÃO AMPLIADA: CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA       

Cristiane Guimarães de Lacerda

segunda-feira, 30 de março de 2015

Pedagogias críticas na América Latina








A RBBA Diálogo entre às Ciências publicou um número com o eixo temático “Pedagogias críticas na América Latina: memória, experiências e lutas”, com o objetivo divulgar reflexões teóricas e experiências educativas contra-hegemônicas e alternativas em curso no continente.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
Apresentação (Presentación)  
RBBA Diálogo entre às Ciências

ARTIGOS

A pedagogia histórico-crítica   
Dermeval Saviani
               
O debate contemporâneo sobre organização curricular versus o currículo à luz da pedagogia histórico-crítica
Julia Malanchen
               
Educação escolar de adolescentes: uma análise crítica a partir da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica              
Ricardo Eleutério dos Anjos

As contribuições da psicologia histórico-cultural para a educação do campo   
Lígia Márcia Martins
               
Entre a redenção e a revolução: os movimentos de educação popular ontem e hoje  
Luciana Pedrosa Marcassa

Teoría hermeneútico-crítica frankfurtiana, interés epistemológico emancipativo y prácticas de pedagogía crítica     
Rita Radl Philipp

A escola do campo a procura do campo para ser escola
Ademar Bogo

Questões teóricas e conceituais sobre o princípio educativo do trabalho e a relação com a pedagogia do movimento.
Fátima Moraes Garcia,  Leila da Silva Souza,        Eduardo Lisboa Santos

As contradições e as possibilidades de construção de uma educação para além do capital no contexto do MST
Maria Nalva de Araújo Bogo

Implementacion del modelo dialógico enlazando mundos en la formación práctica de futuros profesores.
Caroll Schilling Lara,        Ricardo Souza de Carvalho

Pedagogía crítica y voces de autoría. la práctica docente como escenario de relaciones de poder.         
Nancy Salvá,      María Inés Copello
               
Los cambios en la evaluación de los profesores y los sindicatos docentes en la ciudad autónoma de Buenos Aires (2003-2014)
Susana Vior,      Karina Barrera  

Los programas del ministerio de educación nacional argentino para el mejoramiento de la calidad, la equidad y la inclusión (2003-2013). La persistencia de la focalización.           
María Betania Oreja Cerruti

La reforma curricular en la secundaria de adultos bonaerense: continuidades y cambios en la nueva propuesta.
Jorge Alberto Amaro,    Hernando Javier Arbelo Sartoris

La formación docente en venezuela en el contexto de la consulta nacional por la calidad educativa: apuntes preliminares para el desarrollo de las políticas de formación docente.
Samuel H. Carvajal Ruíz,               Neudis d. Serrano Funes,            Karen M. Liendo Ríos,   Olga Quiroz Campos

RESENHAS

O “aprender a aprender” na formação de professores do campo.

Cleber Eduão Ferreira

domingo, 22 de março de 2015

Gramsci no Limiar do Século XXI | Download GRATUITO

A Navegando Publicações disponibiliza gratuitamente para download o livro Gramsci no Limiar do Século XXI, organizado pelos professores José Claudinei Lombardi, Lívia D. Rocha Magalhães e Wilson da Silva Santos.




Sinopse


O pensamento de Gramsci não se restringiu à Itália. Suas concepções são discutidas por toda parte e influenciam todos aqueles que reivindicam por princípios democráticos na educação, na cultura, na política e na economia. Assim, este livro proporcionará análises que buscam compreender a recepção de Gramsci no Brasil, nos últimos 30 anos, e a sua contribuição categorial para analisar a educação, a política, a história, a economia, enfim, a sociedade brasileira no século XXI. Compreendemos que essas contribuições nos remetem a pensar formas de emancipação humana como estratégia para a construção de uma nova ordem social, econômica e política. Podemos dizer que pensar o Brasil numa perspectiva gramsciana é desvendar uma sociedade enredada num contexto de luta, de contradição, inserida num movimento social determinado e determinante historicamente.

Sumário


Apresentação

Introdução: sobre a recepção de Gramsci na educação brasileira
Dermeval Saviani

Por linhas tortas: controvérsias marxistas sobre a leitura e recepção de Gramsci no Brasil
Carlos Zacarias de Sena Júnior

Controvérsias marxistas sobre a leitura e recepção de Gramsci na educação brasileira
Paolo Nosella

Gramsci e a educação no Brasil
Dermeval Saviani

A construção do bloco histórico: via jacobina e o “debate” com Georges Sorel nos Cadernos do cárcere
Leandro de Oliveira Galastri

Uma leitura gramsciana: subjetividade, sujeito e formação éticopolítica
Wilson da Silva Santos

Intelectuais: para que e para quem?
Edmundo Fernandes Dias


Sobre os autores


domingo, 15 de março de 2015

III Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas sobre Educação no Campo, V Jornada de Educação Especial no Campo e XIII Jornada do HISTEDBR

Data: de 27 a 30 de outubro de 2015

Inscrições: de 10 de março à 30 de junho de 2015



Programação


Dia 27 de outubro de 2015 (terça-feira)
17h: credenciamento
19h: abertura
Abertura: GEPEC - Histórico, pressupostos e objetivos do grupo
Local: Teatro Florestan Fernandes (área norte)
Prof. Dr. Luiz Bezerra Neto (UFSCar)
Profª Drª. Maria Cristina dos Santos Bezerra (UFSCar)
Profª Drª. Katia Regina Moreno Caiado (UFSCar - Sorocaba)
Prof. Dr. Marcos Cassin (USP - Ribeirão Preto)
Prof. Dr. Dermeval Saviani (UNICAMP)

Dia 28 de outubro de 2015 (quarta- feira):
9h: Educação no Campo: História, desafios e perspectivas atuais
Local: Teatro Florestan Fernandes (área norte)
Prof. Dr. José Luis Sanfelice (UNICAMP)
14-16h: Sessões de Comunicação
16:30h - 18:30h: Relatos de Experiências em Educação no Campo.

Dia 29 de outubro de 2015 (quinta- feira):
9h: Pedagogia Histórico-Crítica no Campo
Local: Teatro Florestan Fernandes (área norte)
Prof. Dr. Paulino José Orso (UNIOESTE)
Prof. Dr. Claudio Eduardo Felix dos Santos (UESB)
14-16h: Sessões de Comunicação
16:30h: Painel “V Jornada de Educação Especial no Campo”


Dia 30 de outubro de 2015 (sexta-feira):
Local: Teatro Florestan Fernandes (área norte)
9h: O Trabalho e Escola no Campo
Profª. Drª. Acácia Zeneida Kuenzer (UFPR)
12h: Encerramento

Mais informaçõeshttp://www.semgepec.ufscar.br/

terça-feira, 10 de março de 2015

Congresso Pedagogia Histórico-Crítica | UNESP-Bauru | 2015



PROGRAMAÇÃO 

06 de julho (segunda-feira) 

09h às 12h - Credenciamento 

14h - Abertura institucional 

14h30 às 17h - Mesa de abertura: Ensinar para quê? A pedagogia histórico-crítica e o papel da escola e do professor. 

  •  Cláudio Lira (UFBA) 
  •  Ana Carolina Galvão Marsiglia (UFES) 


19h às 22h30 - Mesa-redonda: O que ensinar? O patrimônio cultural humano como conteúdo do ensino e a formação da concepção de mundo do aluno. 

  •  Newton Duarte (UNESP - Araraquara) 
  •  Lígia Márcia Martins (UNESP - Bauru) 


07 de julho (terça-feira) 

09h às 12h – Mini-cursos e oficinas 

14h às 17h – Apresentação de trabalhos 

19h às 22h30 - Mesa-redonda: Como ensinar? A forma de transmissão do conhecimento científico, filosófico e artístico em cada período do desenvolvimento. 

  •  Angelo Antonio Abrantes (UNESP - Bauru) 
  •  Flávia da Silva Ferreira Asbahr (UNESP - Bauru) 
  •  Ricardo Eleutério dos Anjos (UNOESTE) 


08 de julho (quarta-feira) 

09h às 12h – Apresentação de trabalhos 

14h às 17h - Mesa-redonda: Que fazer? Experiências de construção e implementação de propostas pedagógicas em sistemas municipais de ensino. 

  •  Juliana Campregher Pasqualini (UNESP - Bauru) 
  •  José Claudinei Lombardi (UNICAMP) 


19h30 - Conferência de encerramento: Como avançar? Desafios teóricos e políticos da Pedagogia Histórico-Crítica hoje. 

  •  Dermeval Saviani (UNICAMP)


Mais informações: https://drive.google.com/file/d/0B2dO-DbVa3oHMFBUR1RaN3Awd1k/view

Contato:  phcbauru2015@gmail.com